sábado, 6 de julho de 2019

"Não suportamos mais tanto descaso do governo", diz servidora durante protesto em Londrina

Servidora Elzira da Silva Camilo chora ao falar sobre a greve
 " Nós não suportamos mais tanto descaso e  falta de respeito. No hospital que eu trabalho está todo mundo estressado porque falta pessoal, falta de material. Estamos sem reposição há mais de três anos, ninguém aguenta mais". Foi com lágrimas nos olhos que a servidora Elzira da Silva Camila que trabalha ha 10 anos no Hospital da Zona Sul  começou sua fala durante o ato público dos servidores do estado.
  
Mesmo com o frio, centenas da pessoas foram ao ato
O evento foi realizado hoje, 6, na Concha Acústica e, mesmo com o frio,  contou com a presença de centenas de servidores, entre professores das escolas públicas,  servidores  e professores da Universidade Estadual de Londrina  (UEL) e trabalhadores dos hospitais públicos da cidade.

Para o presidente da APP Sindicato em Londrina, Marcio André Ribeiro, a greve dos professores iniciada no último dia 25 está crescendo cada dia mais. " Nossa expectativa é que mais professores possam aderir ao movimento. Só assim vamos conseguir pressionar o governo para fazer uma  proposta decente para os servidores", declarou. 


Pres, da APP, Marcio André Ribeiro
Segundo Ribeiro, a APP estará  participando ativamente do grande ato em Curitiba na próxima  terça-feira, dia 9, quando todas as categorias estarão nas ruas da capital protestando contra a postura de Ratinho Junior. " Levaremos quatro ônibus, mas nossa expectativa é da participação de 50 mil pessoas desta vez", disse.

Para o presidente da Assuel Sindicato, Arnaldo Mello, os servidores da UEL estão prontos para a greve que começa na  próxima segunda-feira. " Já temos um comando de greve que está organizando como será o fechamento dos setores. Estaremos conversando com nossa categoria para  explicar a importancia da greve neste momento. Também iremos até a Câmara de Vereadores para falar as razoes do nosso movimento", informou.


Pres, da Assuel, Arnaldo Mello
" Os professores da UEL estão firmes na greve e não aceitam esta proposta do governo que prevê o pagamento de apenas 5% , parcelados nos próximos três anos, com o congelamento dos anos anteriores", disse o diretor do Sindicato dos professores da UEL (Sindiprol/Aduel), Eliel Machado.
O evento que teve inicio às 10h, terminou por volta do meio dia ao som do grupo de samba  "Fugitivos da  Cuíca".




Nenhum comentário:

Postar um comentário